Na foto – uma amiga muçulmana, um amigo católico em Baoba e eu – estamos num bairro de Dakar, Senegal.
Alguém outro dia me fez essa pergunta, o porquê falo tão pouco em Deus!
O mundo é religioso e por toda a parte se houve falar em Deus, aqui também é assim como no Brasil.
E como se fala em Deus! Na televisão, nos templos, na rua, “se Deus quiser”, “Deus o acompanhe”, “Isso está nas mãos de Deus”, “Deus está no controle”, “Deus seja louvado”(impresso no dinheiro), até objeto de estudo Deus virou!
Eu sei que “Deus é bom”!
Alguém disse que ele “é Amor”, assim como também o médico de um amigo meu sabe que sal é bom, só que ele mandou cortar o sal da comida do meu amigo, porque apesar de sal ser bom, estava fazendo mal a ele comer sal. E foi nessa perspectiva, que há algum tempo, parei de falar em Deus, nada fanático, nada muito forte, só decidi falar menos em Deus e não tenha dúvida, eu creio nele! Mas se fala muito, muito, muito mesmo, falamos tanto que às vezes a gente se convence de que de fato acreditamos pelo tanto que falamos e não por outros bons motivos. Falar não mudou minha vida em nada e não me fez me perceber mais perto dele. Pura experiência pessoal e nem de longe indicar isso a alguém, pelo contrário.
Ao voluntariar-me a vir ao Senegal pela agencia humanitária www.caminhonacoes.com, trabalhar com o resgate de crianças de rua, que hoje chega a cerca de 1 milhão – e há quem diga que esse número está errado e sugeriu 400 mil, mas para mim não mudou muita coisa, quase meio milhão em um pais de 13 milhões de habitantes – , um texto me chamou a atenção, leia em seguida:
Acho então que essa coisa de ajudar eu aprendi no Corpo de Bombeiros, a gente lá não aguenta ver um acidente que logo para e ajuda, e se ver um afogado então cai pra dentro mesmo!
Às vésperas de voltar ao Brasil queria compartilhar isso aqui…caramba que saudade do Brasil!
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