Paulo nos ensinou que
evitássemos toda “aparência do mal”.
Mas o que é tal
coisa?
Ora, a aparência do mal
é o julgamento da Moral, da maioria, do juízo da mediocridade ou do olhar
ignorante e que interpreta com malicia..; assim: “aparência do mal” é o olhar do
outro.
Há ocasiões em que não
se deve evitar a aparência do mal. Quando? Ora, quando o que está em jogo é mais
importante do que “os outros” pensem de mim, pois, o que eu esteja fazendo seja
bom, ainda que para a maioria seja “mal na aparência”. Além disso, tais
situações somente devem ser vividas quando se trata de seguir o amor em relação
ao meu próximo; e não por um capricho meu...
É insensatez viver a
aparência do mal apenas por capricho ou rebeldia
infantil!
Jesus se expôs à
aparência do mal sempre que foi necessário. Sim, sempre que se tratava de ajudar
alguém, não importando a interpretação.
Isso, porém, tem que se
submeter a uma hierarquia de valores... e que viaja do gosto pessoal caprichoso
[aparência do mal insensata] ao que seja interesse legitimo do próximo quando
está em grande necessidade [aparência do mal como
solidariedade].
O jovem Jesus
conversando num lugar solitário com uma jovem e bela mulher, na beira de uma
fonte solitária, foi para os discípulos “aparência do mal”, posto que “se
admirassem que conversasse com uma mulher”, embora nada Lhe tenham
dito.
Assim, viver na
“aparência do mal” sem que seja por algo mais importante do que a interpretação
maliciosa, é solidariedade. Mas fazem isso por capricho, quando não é pecado
contra consciências mais fracas, é, no mínimo,
imaturidade.
Dá pra escrever um livro
sobre isso [que não é só isso], mas o que aqui disse é a essência do que
“aparência do mal” do mal é.
Nele, que nunca fugiu da
solidariedade, mesmo contra as piores interpretações,
Caio
25/08/12
Lago
Norte
Brasília – DF
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